quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Meu primeiro FIQ


Graças a uma oportunidade perpetrada pelo destino, (com a ajuda do chefe Mauricio de Sousa), fui conhecer meu primeiro festival de Quadrinhos, e logo de cara um dos melhores e mais concorridos do Brasil: O Festival Internacional de Quadrinhos- FIQ de Belo Horizonte.

Depois de um voo atrasadíssimo, consegui chegar a BH no aeroporto de Confins. Agora sei por que se chama assim: Fica realmente longe de tudo.Brincadeirinha!
Bem, foi tempo de chegar ao hotel, deixar as malas e partir correndo até o local do evento na Serraria Souza Pinto, que realmente ficava perto do meu hotel.

A 7º edição do festival, já sabia que estaria concorrida, mas era um evento que tinha grandes nomes e alguns pude conhecer pessoalmente. Isso sem contar na oportunidade de rever amigos, fazer novos, conhecer profissionais da área, e receber o carinho de alguns fãs, o que é sempre maravilhoso.

Cheguei e dei uma corrida até a Arena Carlos Trillo, onde ia começar o painel “Lady’s Comics” com as presenças de Adriana Melo, Erica Awano, Chiquinha e Cris Peter. A mediação foi das Ladys Mariamma Fonseca, Lu Cafaggi e Samanta Coan.
Foi muito divertido o painel com todas dando seus depoimentos de como começaram no mercado, as situações de desconfianças machistas idiotas que ainda persistem, mas tudo colocado com muito humor. Adriana Melo falou da sua experiência em desenhar porrada e  o espanto que causava porque não é isso que esperavam dela: Moças deviam desenhar coisas delicadas. O fato é que ela é uma artista e como tal é completa, pois sabe quando usar uma cena com delicadeza e sensibilidade ou quando tem que baixar o Ben Grimm e dizer “tá na hora do pau” Ok, sou nerd!
Erica Awano contou que pessoas achavam que ela não existia e quem desenhava a Holly Avenger era o Marcelo Cassaro. A cartunista Chiquinha, uma grata representante do como se diz, humor feminino sem frescuras, contou que achavam que ela era na verdade um  pseudônimo  de um cartunista famoso. Cris Peter contou suas experiências com o mercado de colorista  em que atua há algum tempo  e que nesta área não sofre tanto preconceito por existirem mais mulheres coloristas.
O fato é que todas mandam muito bem e o mercado reconhece com justiça esse talento e talento não tem sexo, cor e só paixão pela arte. Preconceitos arcaicos tem que ruir por terra. Então, viva as Ladys dos Comics.
Todas.

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